quarta-feira, 13 de maio de 2009

Ler qualquer coisa, mas ler...

Como professora da língua portuguesa, muitas vezes sou questionada a respeito da linguagem que os adolescentes e mesmo nós adultos utilizamos na internet. Eu sou daquela pessoas que gostam do ato de ler, mas tenho a consciência que nem todos são nem precisam ser assim. Então eu acredito q o ato de ler é importante, e tão importante que ler qualquer coisa já tem seu valor. Revista em quadrinhos, classificados, bula de jornal, chats, cultural inútil da internet etc. Lendo e tomando contato com outras leitura, a criança vai aprendendo e criando uma visão crítica sobre ela, sobre a leitura e o mais importante sobre sua visão de mundo. Logo, se compararmos a quantidade de informação que um jovem tinha acesso no seu cotidiano na década de 80 com a quantidade que um jovem tem hoje veremos que é infinitamente maior hoje. Também posso fazer analogia com palavras que com o decorrer do tempo e do uso foram perdendo letras e sílabas. A linguagem do “internetês” pode estar abreviando essas transformações, mas sabemos quando e onde podemos usar cada uma das modalidades. Agora, será q o nosso aluno sabe??

Aí entra o papel do professor na era digital. Não é só tirar a equação do quadro de giz e passar para um programa no computador. É papel do professor encaminhar o aluno no aproveitamento da cultura digital. Sabendo que é um pré-requisito no mercado de trabalho saber lidar com os programas de computador, então pq não criar páginas das disciplinas?? Pq não pedir aos alunos q montem apresentações criativas de conteúdos disciplinares??? Q pesquisem temas de seu interesse, que procurem respostas para seus questionamentos, montem fóruns de discussão etc. fazendo da escola um lugar de “re”construção do conhecimento.

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